Pseudocult

Esses dias, meu amigo estava me falando sobre o mundo contemporâneo, sobre como a sociedade do mundo atual se comporta. Ele disse que as pessoas de agora querem aproveitar demais o tempo, e usou se exemplo os fast-foods, em que você chega, paga, come e sai.

Nos fast-foods, quando vamos fazer o pedido, nem mesmo falamos o nome, mas um número, e os bancos não são tão confortáveis, tudo para que você coma e saia logo, 'economizando tempo' e dando espaço para outros clientes, gerando mais lucro.

Ele disse que isto está em todo lugar agora, as músicas também estão durando pouco, para trocarmos logo entre uma e outra, etc... Enfim, terminou falando que as pessoas estão mais depressivas, infelizes, desesperadas por poupar tempo, mas para quê? Nada.

Eu já não concordo muito com ele, se o indivíduo adquiriu tempo livre, já é um lucro, pode fazer qualquer outra coisa (obviamente sabemos que não era literalmente 'nada' no parágrafo anterior) que, mesmo que realmente seja nada (eu adoro o ócio!) já é uma vantagem.

Nostalgia

Recentemente, baixei um emulador de Playstation 1 e uns jogos que eu jogava quando bem criança.
É muito engraçado que agora eu estou jogando realmente lendo o que está acontecendo, isso esclarece muito facilmente várias dúvidas que tinha quando menor e jogava esses jogos, agora entendi o que está se passando na trama e o que eu provavelmente devo fazer no momento.

Os jogos já me eram interessantes mesmo sem entender nada que estava escrito, agora ficaram muito mais legais de se jogar. Além da nostalgia, eu rio muito lembrando de como eu interpretava certas coisas quando menor.

Rainy Days

Já faziam dias que não chovia aqui na minha cidade, hoje deu de chover na hora da saída da escola. Eu já havia me esquecido dessa sensação de estar chovendo.

A chuva é uma coisa engraçada, quando chove tem aquele cheiro, aquele som, que te deixa confortável quando dentro de casa e reflexivo em qualquer lugar. E foi esse tempo de reflexão com uma chuvinha que eu não tinha a um bom tempo...
É muito bom ter aquele tempo pensando em qualquer coisa enquanto espera pra ir embora e está caindo aquela chuva inspiradora... Parece uma coisa meio pequena, mas faz uma grande diferença, não é?

Memórias

Andei pensando esses dias sobre nossas memórias em relação às interações com as outras pessoas. Você se lembra de uma pessoa que já te fez algo ruim ou te magoou?
Pois bem, acredito que ela não.

Diga você mesmo, provavelmente existam coisas que aconteceram talvez anos atrás que você ainda lembre claramente, como uma ofensa ou algo que fora muito vergonhoso para você, mas, muito possivelmente a pessoa que te ofendeu no passado nem lembra de tê-lo feito.

Podemos identificar isso com os elogios, por exemplo, você lembra da ultima vez que alguém te elogiou? Uma coisa ruim é muito mais memorável do que um elogio, boas ações são facilmente esquecidas, já uma coisa ruim, por menor que seja, fica guardada em nossas memórias.

G0y

Você quis dizer gay enrustido?

Você quis dizer gay homofóbico?

Sim, isso não faz sentido.
Como assim, você troca afetos com outro homem (ou alguém do mesmo sexo(?), não sei se isso se aplica apenas aos homens), porem sem ocorrer penetração anal e por isso você não é gay? Por favor né, para mim, isto estaria mais para um subgrupo dentro do grupo dos gays, que para mim se definiria por 'sentir atração/desejo por pessoas do mesmo sexo.'
À partir desse primeiro requisito, o que muda é a maneira que o desejo é saciado, mas isso já não temos nada que discutir.

"Ok, mas então o que foi que você acabou de fazer?" - Você pode estar pensando agora. Bom, eu não tenho nada contra a existência dos g0ys, se surgiu esse novo grupo de gays não me incomoda em nada. O que me incomoda é que eles não querem se assumir como os gays que são.

Qual é o problema? Você faz 'brincadeirinhas' com pessoas do mesmo sexo e não é gay? Você pensa que entre os gays não existam troca de carinhos sem acabar em penetração? Somente sendo muito inocente para acreditar nisso.

O único motivo que encontro para os g0ys não quererem serem taxados como gays é o preconceito deles mesmos, medo de perder amizades, respeito, coisas que na verdade não têm nada a ver com a vida íntima de cada um, mas em nossa sociedade machista é algo que importa e muito. Isso não tem jeito, mas penso que o melhor a se fazer para combater isso seria ao menos os próprios gays não terem esse preconceito, pois se não houver respeito entre os próprios, o respeito entre os outros se torna inalcançável. Não tem por que ter vergonha de afirmar o que você é. É claro que não precisa sair por aí falando para todos isso a qualquer custo, mas sentir vergonha de afirmar o que você é torna o seu grupo muito mas fraco.

South Park

De uns tempos pra cá comecei a assistir South Park, aquele desenho sem limites.

O mais legal é que a comédia do desenho não tem rabo preso com nada, zoa-se religiões, doenças, famosos sem nenhum pé para trás, fala-se palavrões à vontade... Um humor que não se encontra em todos os lugares.

O interessante dele é que, apesar de ser tosco e os personagens serem crianças, ora agem como tal, ora agem como adultos.

O bom da grande variedade de assuntos abordados é que você acaba se informando (mesmo que pouco) sobre eles, e isso que eu comecei desde o primeiro, ou seja, episódios antigos...

Com o desenho eu acabei aprendendo um pouco sobre os mórmons e a cientologia, entre outras coisas, é um desenho que acaba nos ensinando pelo menos uma coisa ou outra, através das sátiras apresentadas. Se você ainda não assistiu, assim como eu não tinha até agora, não fique por fora, ele é facilmente encontrado para assistir na internet e proporciona boas risadas.