segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Agência de Husbandos: Orcha (Chrono Cross)

O jogo da vez é Chrono Cross! Jogo que tem uma história relativamente complexa, que apresenta diversas conexões com o jogo Chrono Trigger, outro rpg super clássico e altamente recomendável.

Uma das coisas mais interessantes deste jogo é que nele é possível acessar uma espécie de "mundo paralelo" ao seu, de modo que conseguimos fazer interações entre as personagens dos dois mundos e diversas escolhas que impactam fortemente no andamento do game.



O destacado da vez será Orcha, um ursinho de 44 anos em forma, na que me agrada, mas em forma.

Qualificações:

1. Tem um sotaque charmoso.
Orcha costuma utilizar o sufixo "CHA" no final de algumas palavras, um sotaque muito característico de sua vila natal.

2. Sabe cozinhar.
Por sinal, deve saber fazê-lo muito bem, tendo em vista que é um cozinheiro!


3. Tem um alter-ego badass.
Pra quem gosta de um pouco de ~brutalidade~ eventualmente... XD

Mas no fundo ele é bonzinho sim. :3

4. Meio poeta - ele falando sobre seu alter-ego.
"The one that's hidin' within me is not '"another me"'... It's just another '"part of me."' I am who I am... Including my dark side. It isn't right to think of my other side as a separate entity whom I can criticize... Rather, I must accept who I am as a whole..."
("O cara que está escondido em mim não é "outro eu"... É apenas outra "parte de mim". Eu sou quem eu sou... Incluindo meu lado negro. Não é correto pensar no meu outro lado como uma entidade separada que eu posso criticar... Preferencialmente, devo aceitar quem eu sou como um todo...")


Menções Honrosas:

- Fargo:
Piratas. São. Legais.
40 anos.


- Glenn:
Da turminha dos "zói craro". Espadachim, 20 anos.


- Zappa:
A cota daddy que não poderia faltar; literalmente pai de um outro personagem jogável e um ferreiro muito do badass. 52 anos.








terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Terceirização de Responsabilidades

Não foi apenas sobre medicina e o trabalho do médico que eu aprendi durante os dias em que estagiei; mas também pude testemunhar e refletir muito sobre o comportamento humano, mais especificamente, do brasileiro.

As pessoas têm o costume (sim, acredito que isto seja algo cultural e que, portanto, SE houver um "conserto", ele será em um loooongo prazo) muito ruim de "terceirizar suas responsabilidades" para outra pessoa ou instituição (como o governo, por exemplo).

Ficamos "mal acostumados" a termos as coisas em mãos; como o caso do Bolsa Família (não entrarei em discussão sobre este Programa aqui, e sim o utilizarei de apoio para exemplificar um vício brasileiro), que, infelizmente, acaba tendo seu efeito "saindo pela culatra".

Eu que não sou nenhum entendido do assunto (na realidade sequer fiz uma pesquisa sobre), vejo esta política como um suporte para que com este auxílio o beneficiado consiga progredir e procurar não necessitar mais dele; mas o que mais vejo acontecer são as pessoas se acomodarem com a situação e estagnarem.
É isso então que eu chamo de Terceirização de Responsabilidades: neste caso, transferir o seu dever de 'se sustentar' para o governo.

Ouve-se muita reclamação do tipo "o governo não me arranja um emprego" quando, da parte do próprio indivíduo não há uma busca pelo dito cujo (procurar trabalho, fazer entrevistas, se qualificar...), por exemplo.

Reclamam muito em relação à saúde, quando muita gente procura o atendimento num Pronto Socorro para simples obtenção de Atestado Médico; ou, por exemplo, num acompanhamento do Diabetes, o médico prescreve uma medicação E uma dieta ao paciente, que não segue a dieta e posteriormente relata que "os remédios prescritos não surtiram efeito", como se transmitindo a responsabilidade pela sua própria saúde para o medicamento/médico/hospital.

Em relação à Educação, muitos transmitem a tarefa de educarem seus filhos para as escolas, quando na verdade estas são responsáveis apenas pela educação acadêmica (a parte científica) dos alunos, e não pela educação relacionada ao respeito que seus filhos devem ter com os outros e sua disciplina.

Desta forma, enquanto não amadurecermos (pois, ao meu ver, ter responsabilidade é uma questão de amadurecimento) e procurarmos cumprir com nossos deveres, a Ordem e, principalmente, o Progresso que queremos para nosso país caminharão devagar quase parando.

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Final Fantasies

Outra coisa que me foi acontecer no final do semestre foi que comecei a jogar Final Fantasy IX. Fiquei muito contente em ter conseguido baixá-lo e joguei muito, inclusive, acabo de "zerá-lo".
Era um dos mais esperados por mim para jogar por conta do personagem Vivi, que já era um dos meus favoritos só por sua arte que via noutros lugares e porque gosto muito de magos (Vivi é um Black  Mage).

É um jogo incrível e com história muito imersiva, trabalhando bem seus personagens; além de ter muuuuitos extras e side quests. Depois fui pesquisar e acabei descobrindo coisas que eu não tinha feito ou que não sabia como fazê-lo; já que ao jogar um jogo eu não gosto de utilizar detonados ou guias, e sim ter uma experiência espontânea do meu gameplay, que não deixou de ser uma coisa maravilhosa.

Pra falar bem a verdade, não sei direito como é que sou muito fã dessa série (Final Fantasy), levando em conta que o primeiro jogo da série mesmo que eu jogo é este aqui. Os únicos que já joguei (e gostei muito) são: Final Fantasy Tactics (PS1), FF Tactics Advance 1 e 2 (GBA e DS), FF 4 Heroes of Light (DS); que são basicamente spin-offs da série, mas que mesmo assim já tenho certeza que os demais jogos seriam de meu gosto.

Talvez seja por conta do 'contexto' dessa série, me agrada muito esse mundo fantasioso com criaturas mágicas e em que a Magia supera a Tecnologia (sem naves espaciais, armas de laser, etc.)
É meio que do mesmo jeito que simpatizo por Magic: The Gathering, por exemplo. Mesmo sem eu ter jogado nem saber como funciona, eu acho algo legal. Acho que essas 'nerdisses' e coisas geeks me agradam mesmo não tendo realmente as experimentado porque provavelmente devo ser um 'gamer geek', mas mesmo assim fico meio desconfortável em "me definir" como isso justamente pelo fato de não ter feito isso (ao passo que também acredito não ter feito boa parte destas coisas porque eu gostaria de fazê-lo acompanhado </3).

Enfim, tô muito necessitado de um ciclo de amizades nerds para que eu possa (como tentei explicar acima, na verdade não existe este tipo de restrição para eu poder fazer essas coisas, mas pessoalmente meio que criei esta restrição ;-;) passar a ter estes hobbies que acredito que gostaria muito.





(Desenho utilizado como referência.) 
Meu Deus do céu! Imagina ser recebido (ou despedido) por isso aqui?! Meu coração derrete com tanta fofura! *¬*

Este eu desenhei primeiro, olhando a referência, ficou bem cagadinho e não sei qual magia negra o Seizoh Ebisubashi faz pra fazer uns rostinhos tão mais realistas e fofos.

Este eu já fiz sem mais olhar para a referência (e logicamente também já não procurando reproduzir a mesma pose). Essa elefantíase nas pernas ainda tem que ser estudada. e.e
Já não sou muito bom desenhista, aí pra corpo que eu tenho zero prática então...

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Doutrinação Cultural

Este ano que se passou sem sombra de dúvidas foi muito especial para minha bagagem e formação pessoal referente ao 'consumo' de cultura. Isto, devido à previamente citada Oficina Teatral em que participei.

Por conta dela, primeiramente tive o interesse por arte/cultura despertado (não que agora eu seja um super cult que aprecia e avalia diversas obras etc., mas que, comparado ao eu de antes que achava tudo isso uma grande bobagem enfeitada, me peguei indo assistir a algumas poucas peças que pude e gostando muito da experiência; coisa que antes julgava impossível, e que pensava que as pessoas só faziam algo do tipo por status e aparências, e não por prazer).
Fora o simples interesse, pude realmente aprender, mesmo que não muito, sobre a arte do teatro com todas as aulas, estudos e discussões da Oficina em si.

Aí chega a parte mais legal, a hora de prepararmos para nos apresentar! Êpa, espera um instante, não é bem assim não! Desde o começo do segundo semestre já começamos com o preparo para isso. Como? Primeiramente também com muito estudo. Lemos pelo menos 5 peças do autor escolhido e as apresentamos em formato de seminário e debatemos suas "mensagens" (aspas porque não foi necessariamente apenas as mensagens em si, mas seu conteúdo como um todo).
Depois disso ainda discutimos muito sobre qual peça apresentar, se seria uma peça inteira ou recortes dela sozinha ou com outras... Então, tivemos ainda que dividir as personagens e aprofundarmos nelas; para finalmente ensaiarmos as cenas em si (marcações e interações...).

O fato é que apesar de todo esse trabalho o resultado foi MUITO recompensador, pelo menos para mim, depois de cada dia de apresentação, eu me sentia muito bem, não sei descrever direito, mas ficava muito feliz, como eu não tinha me sentido em nenhum dos outros dias de Oficina!

Eu que não sou muito sociável, no final do ano já estava me sentindo muito mais à vontade com o pessoal de lá, fazendo algumas brincadeiras e me expressando melhor; na verdade ainda bem retraído e quieto, mas pelo menos não praticamente mudo, como no início. E apesar de não ser muito de demonstrar e tudo mais, acho que me apeguei em certo nível à eles, os quero muito bem.

Enfim, apesar de todo o avanço e satisfação que tive com a Oficina, neste ano (e provavelmente nem nos próximos) não vou mais participar; pois demanda muito de quem participa e, no contexto pessoal atual, creio que devo ter esse foco e tempo para as atividades acadêmicas E própria vida social (poder voltar para minha cidade aos feriados ou pelo menos sair com o pessoal da faculdade mesmo); MAS, no primeiro semestre de 2017 ABRIREMOS MAIS UMA TEMPORADA DE NOSSA PEÇA! Claro, dessa vez apenas com alguns ensaios mais próximos das apresentações para podermos "entrar no clima" novamente e mesmo aperfeiçoar coisas que ainda não atingimos anteriormente, então só terei ainda mais um curto tempo de "aprisionamento" no teatro. Depois disso acho que procurarei pelo menos ir assistir alguma peça que eu fique sabendo e que seja acessível (ah sim, por conta do pessoal de lá, acredito que estarei mais 'por dentro' das 'programações culturais' que rolam).

Pois então, minha experiência com a Oficina Teatral foi (abrindo um parênteses sobre o parágrafo anterior que "ainda será" durante um pequeno período no primeiro semestre deste ano) incrível e meio que 'um divisor de águas' na minha vida e que, apesar disso, não participarei novamente (claro, não estou falando de um negocio da vida inteira, aqui digo basicamente no mínimo pelo menos até eu me formar...) mas mesmo assim carregarei no meu coração tudo que vivi e aprendi lá. (:


segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

"Eu não morri ainda, caralho!"


Tô vivo, sim! O problema é que a vida tá muito corrida!

Faculdade intensificou-se muuuito e também tive a Oficina Teatral durante os fins de semana, que, por sinal, também foi demais! (Mas ainda farei uma postagem exclusivamente sobre isso).

Ao voltar para minha cidade, finalmente de férias, consegui um "estágio" (na verdade só acompanhar o médico no dia, mas já é ótimo para aprender e revisar muita coisa) num hospital daqui, então continuo indo pra lá 3 vezes na semana, o que também meio que não me deixa tããão à vontade para "fériasar".

Enfim, não morri! Só mais ou menos... O fato também é que depois de me acostumar com a internet decente de São Paulo, voltar para o interior é basicamente nem ter internet (parece que está pior do que já era) é bem complicado...

Por isso, resolvi fazer uns rabiscos, já que desenhar não usa a internet! 
Me inspirei no desenho do artista Seizoh Ebisubashi, que faz os personagens mais bonitinhos que dá vontade de apertar e casar (IMO).