domingo, 26 de junho de 2016

Modelagem Social

Já parou para pensar o quanto somos influenciados pela sociedade em que estamos inseridos?
Ultimamente, andei pensando bem sobre diversas condutas e até mesmo pensamentos que tenho, e acabei percebendo que, mesmo muitas vezes sendo racional, há coisas que não conseguimos (ou então é muito difícil) de mudar.

Por exemplo, como já foi dito aqui, me assumi gay para meus pais, porém, apesar de racionalmente entender que não há nada de errado (que haja necessidade de esconder ou se envergonhar) nisso; ainda não consegui 'me assumir' (este termo assumir me soa muito errado - como se fosse algo ruim, mas é o mais adequado para o entendimento do que eu quero dizer, fazer o quê...) para mais ninguém.

Por que isso acontece? Eu já me entendo como gay, sei que não é nenhuma 'fase' e nem vejo isso como algo ruim ou errado (afinal, como também já devo ter dito, o que importa é o meu caráter, que não tem nada a ver com a orientação sexual), todavia ainda assim não consigo entrar neste assunto com mais ninguém.
É esquisito não é? Também achei... E acredito que eu sei porque isto acontece: por causa de uma espécie de "lavagem cerebral" que eu mesmo (e todos nós) sofremos pela sociedade, que nos impôs condutas 'adequadas' ou 'esperadas' que seriam o "correto" a se seguir. Talvez assim ainda esteja um pouco complicado de entender, mas a seguir vou dar um exemplo que foi epifania para mim e muito provavelmente para você também será.

Sobre relacionamentos, qual seria o 'modelo' que funciona para você? Monogâmico/"Tradicional"? Para mim também... Mas agora pense um pouco: o que seria o relacionamento monogâmico para você?
Encontrar alguém companheiro, que te apoie e tanto este alguém quanto você gostem de estar perto um do outro e fazer coisas juntos... Ah, além disso, vocês dois fazem sexo, e, exclusivamente um com o outro.

Ué, sendo assim, com esta 'exclusividade', você está privando a pessoa que você gosta de, se quiser, sentir prazer sexual com outra pessoa que não seja você. Isso não soa um tanto quanto possessivo? Ela pode muito bem continuar conversando com você, morando junto, dando risadas juntos, torcendo por você, fazendo sexo com você, mas ainda querer fazer sexo com uma outra pessoa do trabalho, por exemplo. Se você só não aceita que seu companheiro faça sexo com outra pessoa, você não estaria sendo possessivo ao reprimir os desejos sexuais dele?
E o pior é que o que mais se encontra por aí (pelo menos pessoalmente) são os caras (os com quem eu converso) que são comprometidos falando que querem 'pegar' tal pessoa, que 'comeria' fácil tal fulana... Enfim, se é assim, porque não "progredimos" para os Relacionamentos Abertos?

Era neste ponto onde eu queria chegar: acredito que 'o futuro'/'o progresso' dos relacionamentos sejam os Relacionamentos Abertos, pois, veja só, são mais ideais; o casal não precisa deixar de se amar, mas também não reprimir seus desejos de se relacionar com outra pessoa. Não é porque o fulano quer fazer sexo com outra pessoa que não seja seu par que ele necessariamente não goste mais de seu par, ou que não o queira bem...

Sendo assim, ao pensar racionalmente, os Relacionamentos Abertos são melhores que os monogâmicos/"tradicionais", pois um têm tudo que o outro tem, só que com o "adicional" da possibilidade de poder também se satisfazer com outra pessoa.

É aí que entra o assunto do post: apesar de eu reconhecer isso que disse acima, para mim (pessoalmente), eu quero um relacionamento monogâmico/"tradicional". Por que? Porque me satisfaz e é "bonitinho", conforme a SOCIEDADE implantou a ideia de relacionamento na minha cabeça.
Não é estranho como, mesmo depois de chegar a uma conclusão lógica e racional de que o outro tipo é "melhor", eu ainda prefira o "tradicional"?
Isso acontece porque eu já fui criado e 'moldado' por essa sociedade, com 'regras' que nem sempre fazem sentido lógico, mas que estão "enraizadas em nossas cabeças."

É assim que funciona para o assunto das diferentes orientações sexuais: de maneira lógica e racional, não há nada de "errado" ou "ruim"; porém para as pessoas que já têm certas "ideias enraizadas na cabeça", isso não deveria existir, mas, como mostrei no exemplo dos relacionamentos, são ideias tão solidificadas em nossas cabeças que são difíceis de serem mudadas.
Por exemplo: O mesmo que acontece com os intolerantes ao você expor que ser homossexual, por exemplo, não é algo ruim ao analisarmos racionalmente e mesmo assim ele não conseguir aceitar; é o que acontece quando eu te digo que um Relacionamento Aberto é melhor que o "tradicional" e mesmo assim você continua querendo um "tradicional" para você. Tudo isso é "culpa" da modelagem que sofremos pela sociedade.

domingo, 19 de junho de 2016

Hipster

Outro dia estava conversando com um amigo sobre filmes bonitos, quando o mesmo citou sobre O Pequeno Príncipe, que, pessoalmente, julgo como overrated, e não achei tão tocante/bom quanto as pessoas citam. [Falarei então noutro post sobre umas coisas que acho mais emocionantes que o dito cujo]

Porém, isto me fez pensar um pouco sobre umas coisas; será que se O Pequeno Príncipe não fosse tão 'famosinho' eu fosse valorizá-lo mais? Eu realmente comecei a me analisar um pouco melhor; e eu realmente gosto de bastante coisa que não são muito "clichê". Exemplos para diversas coisas:
Música: costumo não gostar muito das nacionais já (poucas me agradam mesmo), gosto bastante de músicas antigas (principalmente Frank Sinatra), músicas em japonês e em inglês, sendo que gosto de umas bandas meio consideradas hipsters (The Strokes, Arctic Monkeys, Bear's Den...), gosto de ouvir BGMs;

Filmes: não assisti Star Wars nem Trek, Senhor dos Anéis (mas este ainda tenho vontade), Poderoso Chefão, Pulp Fiction, Matrix...;

Gostos: não gosto de futebol, carros, mulheres (lol) (por sinal, gosto dos bears, que são relativamente uma porção mais 'underground'). O gênero de jogo que mais gosto é rpg (os que mais gosto normalmente não são muito conhecidos - Final Fantasy Tactics, Atelier Iris, Yggdra Union...), a especialização médica em saúde da família me é uma sincera possibilidade;

estilo de cabelo que quero é bem peculiar. O de se vestir também é um tanto quanto 'diferentão' (digo, mais a opinião, pois na real não me visto do jeito que acho legal mesmo por falta das roupas e vergonha/timidez (gosto de uns capuzes, botões...)).

Enfim, de certa forma, acredito que eu tenha um pouco de um Hipster no meu interior, mas que provavelmente só será 'liberto' depois de muito tempo; quando eu adquirir uma independência e/ou uma aceitação melhor por parte de mim mesmo.


segunda-feira, 13 de junho de 2016

Atualização Lúdica

Terminei o Atelier Iris! :) Agora passarei para o jogo Soul Nomad & the World Eaters!
Para evitar redundâncias, evitarei comentários, pois, como já podemos reconhecer um padrão, o jogo conta com uma arte muito bonita e sistema diferente de batalha, muito criativo e que possibilita diversas opções ao jogador.

Pois é, a distribuidora NIS America aparentemente tem bom gosto (é a mesma de Atelier Iris na América do Norte)



Enfim, um jogo com Selo Déo de Qualidade! xD

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Música: Undertale OST

Lá vou eu novamente com BGMs de jogos... Eu sei, pode parecer chato, mas sou assim mesmo. :I
Desta vez, será de um jogo que percebi que teve uma certa visibilidade recentemente, mas que não joguei, e com certeza ficará na lista dos jogos que ainda quero jogar.

MAS, entrando pra seita que dói menos, sei que o momento em que eu for jogá-lo não está tão próximo; e contentei-me em apenas apreciar sua OST pelo Youtube estes dias (anteontem, creio eu...), e fiquei muito satisfeito com isso!

Lá vai mais uma daquelas indicações de OSTs/BGMs super gostosas de se deixar ao fundo enquanto estuda: OST de Undertale!



domingo, 22 de maio de 2016

Felisss

Esta sexta, depois de muito ficar apenas na vontade, fui lá e baixei um emulador de playstation 2!

Eu até já tive um desde videogame antes, mas faz muuuuuito tempo, e ele acabou estragando. ;(
O pior é que no momento em que ele estragou eu ainda jogava e não tinha ao menos "zerado" vários jogos; e fiquei só na vontade.
Aí estes dias eu acabei por encontrar no Youtube uns BGM de um destes jogos, fiquei ouvindo e isto acabou me 'desencadeando' uma vontade/saudade absurda, o que me fez procurar um emulador e DEU CERTO!!1

Agora estou feliz da vida e viciado em jogar o jogo, o que é de certa forma um problema para mim, porque tenho coisas da faculdade para fazer ainda. ;-;
Enfim, ainda bem que justamente agora eu terminei o segundo módulo deste semestre, e o atual não é tão puxado quanto, então vou dar um jeito para jogar bastante. *---*

O jogo em questão é Atelier Iris 3: Grand Phantasm. Mas por que o 3?! Porque era o único que eu tinha. '-' Minha mãe quem comprou, e foi direto este, mas é muito bom e não parece ter muuita relação com os anteriores, pelo menos nenhuma relação que você precise saber a história dos anteriores...

A arte e BGM são magníficas também (lógico, padrão Eu de qualidade u-u).

Recomendo pra caralho (y)

Edit: BGM completa aqui. *-*


quinta-feira, 12 de maio de 2016

Música: BGM de Morenatsu

Como já disse anteriormente, a trilha sonora do jogo Morenatsu me cativou absurdamente, e eu adoro ouví-la. Logicamente, não em sua íntegra, mas a grande maioria das músicas de fundo me fazem sentir relaxado/bem; provavelmente por me remeter a uma memória boa ou mesmo pelo aspecto da mesma em si.

Por ser um "video" extremamente longo, este aqui eu utilizo às vezes para estudar, coloco ou fones de ouvido e dou o play enquanto estudo, é muito bom e aconselho para alguma atividade deste tipo: estudar, caminhar, treinar...



Este também pode ser pelo mesmo propósito, mas também é mais curto, então dá para ouvir em alguma atividade menor, como lavar a louça, ou até mesmo apenas ouvi-lo. Trata-se de um medley de vários BGMs no piano! Gosto muito do instrumento, acho que dá um "charme" e sonoridade gostosa.

domingo, 1 de maio de 2016

Agência de Husbandos: Durant (Yggdra Union)

Começando com mais um quadro, a Agência de Husbandos! (Acho meio 'cafona' esse termo, mas engraçado, então...)
Nele nós vamos te ajudar a encontrar seu Husbando e ser feliz para sempre (ou não) com ele!

[Irei destacar/apresentar personagens fictícios, de preferência de games, que a gente acaba dando uma 'gamadinha' enquanto jogamos de maneira cômica, apenas "for the lulz" xD]


A começar pelo jogo Yggdra Union, que eu super recomendo por ser legal e por ter uma arte muuuuuito maneira (inclusive, este quadro meio que é sustentado pela arte dos games~), tanto que eu até, recentemente, lembrei que sabia desenhar copiar durante uma aula chata com um desenho deste jogo!



Bruxa - Original


Bruxa- By eu XD

Ok, então, passaremos ao que importa! Durant, nosso 'homenageado' da vez!

Qualificações:

1. Olhos claros.
Durant, além de ser um guerreiro bolado, tem olhos claros, um tipo de 'estereótipo' de beleza.

2. Capitão da 3ª Cavalaria do EXÉRCITO REAL! (Isso mesmo, exército da REALEZA, "monamú" u.ú.)
E isso com apenas seus 24 anos e 1,72m de altura!

3. Literalmente um cavalheiro cavaleiro. (hahahah eu não poderia deixar essa passar, desculpem-me...)

4. É um cara leal e corajoso. (Mantem-se firme ao seu lado pelo jogo todo desde o começo.)

5. Pode vir a montar UM. FUCKING. DRAGÃO!
Quer algo mais FODA?!?!

Menções Honrosas: (afinal, o jogo não poderia ter apenas UM bom partido, com uma arte tão foda, não é mesmo?)

- Roswell:
Eu tinha um crush nesse cara, ele é um Necromancer (gótiko trevozo), herdeiro da família Branthèse (uui~, fancy), tem 21 anos e apenas 1,65m de altura (baixinhoo *¬*).

- Baldus:
Belo de um daddy, com seus 55 anos e 1,72m de altura, é muito respeitado por todos e também luta num dragão!!1
Mas ele é da trupe do vilão, então vamos deixá-lo para lá u.ú.




domingo, 24 de abril de 2016

Música: Bear's Den

Ano passado, enquanto estudava, deixei rolar no Youtube umas músicas e deixei no modo reprodução automática. Foi assim que conheci Bear's Den.

A primeira música que ouvi foi esta, que me chamou atenção pelo nome, que é uma palavra que, há algum tempo, eu e meus amigos descobrimos existir à partir de uma brincadeira que fizemos com as iniciais de nossos nomes (as embaralhamos e tentamos formar algo, para depois descobrir que o 'algo' que formamos realmente existia!).
Outra coisa que me chamou a atenção foi, lógico, o nome e seus integrantes, que são meio que 'bearish' (porém não pesquisei a fundo se eles realmente são do "movimento ursino").
Gostei muito do som das músicas desta banda, não sei explicar, são meio que "épicas", lembram um pouco algum jogo de videogame, talvez.


Esta é uma de minhas favoritas. Adoro o toque no começo dela, apesar de sua letra ser bem triste.


Aqui ficam-se mais evidenciadas as vozes, que se mostraram agradáveis para mim também, ou seja, "me amarrei" nesta banda!





Estas são algumas de minhas músicas favoritas deles, mas ainda há muitas que valem a pena serem conferidas!

Insônia

Aí você se deita as meia noite e vinte e não consegue dormir; fica revirando-se na cama e pensando mil coisas, apesar de saber que tem que descansar para aguentar um dia pesado logo mais, sem conseguir dormir até o presente momento: duas da manhã.

Desisti de vez e decidi levantar para escrever no blog, já que estive a ter mil pensamentos, ora.
Pensei também num novo 'projeto' de postagens, daqui a um bom tempo (do jeito que as coisas andam por aqui), ele pode vir a acontecer.

Faz muito tempo que não me acontece isso. Na verdade não tenho recordações de isso [não conseguir dormir] acontecer, mas prefiro evitar usar a palavra nunca. Talvez seja por eu ter dormido a tarde hoje, mas o pior é que eu realmente me sinto cansado, diferente de quando esta desculpa funciona.
Enfim, verei se já postarei então sobre música, não relacionado à esta insônia, mas ela que me 'deu oportunidade' para fazer estas postagens...

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Bad

Da última vez em que voltei para casa uma coisa me incomodou muito. Minha mãe veio conversar comigo dizendo que ela e meu pai ficaram meio mal com a minha "notícia" a ponto de nem conseguir comer direito por alguns dias.
Isso me deixou bem triste, porque o peso que eu mantinha em minhas costas diminuiu, mas isso 'feriu' pessoas muito preciosas para mim; e não era isso que eu queria. Talvez eu estivesse sendo egoísta? Ela argumentou muito em relação às agressões de origem homofóbicas que teve ciência até mesmo ali perto de onde moro.

Está certo que eu nem mesmo ando pelas 'redondezas' de onde moro, mas já é realmente de se preocupar, apesar de eu meio que não temer muito isso por pensar que eu "posso me cuidar", apesar de isso ser um pensamento muito típico da minha faixa etária, que tem o tal "complexo da imunidade", em que costuma-se ter aquele pensamento do "não vai acontecer comigo", mas, isso fornece muito "pano pra manga"...

Além disso, na faculdade as coisas não estão muito legais, ao contrário do que pensei, continuo com aquela mesma falta de motivação para o estudo, que me faz meio que "levar arrastado" as minhas obrigações, e, logicamente isso não culminará em algo bom... Não sei direito se posso dizer isso, mas acredito que esteja com um certo grau de depressão, ou, pelo menos uma "bad vibe" bem forte ultimamente, como estou ouvindo muito das pessoas de meu ciclo social. (Sim, eu sei que na verdade a Depressão é algo absurdamente forte e que provavelmente eu não consiga nem imaginar como é, mas...)

Estou passando a ter períodos de mal humor muito mais frequentes e intensos, quando não estou simplesmente prostrado - sem ânimo ou vontade para fazer qualquer coisa - e acabo por não fazer nada se não procrastinar no pouco tempo que estou tendo 'para mim' (preocupantemente, estou incluindo neste tempo até mesmo o tempo que seria usado para dormir, o que ainda está me deixando muito mais cansado de maneira geral).

Sobre relações (ou a busca de uma), eu meio que já larguei também, decidi realmente ficar "na minha", tanto por causa de tudo que citei acima quanto porque, ao analisar, acredito que o que eu realmente estou buscando "simplesmente acontece", e tem de ser algo espontâneo (pelo menos se for pra acontecer brevemente); até mesmo porque, primeiro de tudo, eu mesmo devo estar satisfeito comigo, o que não está acontecendo (tanto fisicamente (não apenas gosto de 'ursos', mas queria muito ser um) quanto pelas coisas que estou fazendo (ou melhor, não fazendo)) e, "segundamente", porque não estou tendo tempo direito nem para mim, quem dirá para "sustentar um relacionamento".

Enfim, de maneira geral, como estou?
Mal.
E não sei o que eu faço.

quinta-feira, 31 de março de 2016

Música

Bom, acho que já tinha dito que gosto (e realmente gosto!) de música.
Porém, não sei direito me descrever em relação ao meu gosto musical... Creio que eu seja um tanto quanto eclético. Mas o que, afinal, faz você gostar de uma música?!

Uma música, na verdade, trata-se de um conjunto de melodia, ritmo de sons e letra, você diz? Bom, na realidade, creio eu que a letra, numa música, nada mais é que parte dos já citados ritmo e melodia que a compõem, por isso que depende muito da voz que 'proclama' a letra, sua intensidade e afinação, isso pode explicar também o porquê de você conseguir gostar de músicas internacionais (algumas vezes até mesmo nacionais), mesmo sem entender o significado de sua letra.

Para mim, o que faz eu gostar de uma música provavelmente seja o estabelecimento de um vínculo entre a música e alguma memória, experiência, sentimento... 
* Sendo assim, algumas músicas as letras contribuem neste 'vínculo', mas não é uma regra.

Então, como já disse antes, não sou muito de 'decorar' nomes de bandas e as vezes nem mesmo da música, mas que eu sei que gosto dela quando ela toca. Isso tem efeito negativo mais no caso social mesmo, e não prático, pois abre margem para aqueles comentários de que você é 'poser', ou do "como assim você disse que gostava dessa música mas não sabe nem o nome/quem canta?!". Sei lá, me deixa... Deixa eu simplesmente gostar por gostar, por me sentir bem ouvindo...

Como disse, depende muito mesmo é da situação ou 'vibe' em que você se encontra, sendo assim, meu celular cheio de músicas de tudo quanto é estilo/língua é uma porcaria sem PLAYLISTS!
Ok, e quando eu falo playlists não imagine aquele negócio de 50 músicas (pode até ter), mas sim algum "tema", ou sei lá o que, não sei como descrever...

MAASSSS, acho que não precisarei disso, pois vou tentar, a partir de agora, fazer postagens sobre música também, e, como início, começarei fazendo uma "playlist" em homenagem a este mês que está em seu fim (como início, homenagearei um fim?!? Sou bem maluco mesmo né...) - o mês de março, o mês da mulher!

* Apenas um adendo, falando de mulher, a Mulher Maravilha divou no BvS hein...

Esta seleção tem como base músicas nacionais que, para mim, remetem um pouco à infância - "Mas você ainda é novinho!" - Não enche! u.u











Com certeza acabei esquecendo de algumas, mas já valeu a nostalgia de fazer esta lista, vou ver se faço mais isso. :)




quarta-feira, 30 de março de 2016

Kinda fucked up

Sabe aquele "meme" do: "João tinha 99 coisas pra fazer, João decidiu dormir."?

Isso tá tipo a minha situação agora; a faculdade está, como era de se esperar, cada vez mais exigente, e eu, pelo contrário, como já até disse anteriormente, pareço estar com muito pouco ânimo para o estudo.
Primeiro eu pensei que era mais pelo conteúdo, que achava chato, mas agora terminamos o primeiro módulo do semestre (apesar de a prova ainda ser esta semana) e iniciamos outro, porém estou com a mesma complicacao e ainda pior; mais coisas ainda acumuladas.

Não sei, simplesmente devo ter chego num nível de estresse que já sei que não conseguirei cumprir com todos os 'compromissos', sendo melhor então eu 'relevar' e não pirar... E é isso que estou meio que fazendo, apesar de que as provas estão chegando e pegar dependência não é uma opção para mim... Ao mesmo tempo simplesmente não consigo sentar e estudar, sempre desloco minha atenção para outra coisa; afinal, a consciência de que estudar é o melhor e que pegar uma dependência não é uma opção eu tenho desde sempre.

É duro isso tudo...

terça-feira, 15 de março de 2016

Ser ou não ser, eis a questão...

Domingo agora fui à minha primeira aula de teatro.

A história foi assim: meu colega de apartamento viu que iriam começar estas aulas gratuitas pela faculdade, mas que eram no outro campus. Ele também é de certa forma meio "retraído" para falar, então ele queria começar as aulas de teatro para adquirir melhor desenvoltura. Ao saber disso, pensei comigo mesmo: "Por quê não? Afinal, eu também sou muito tímido e sei que preciso melhorar isso", e falei que eu faria a inscrição junto com ele; isso até facilitaria as idas às aulas (que, como dito anteriormente, são ministradas no outro campus, longe de onde moro) da mesma maneira de quando temos um "parceiro de academia".

O problema é que tinha um tipo de seletiva, pois tiveram mais inscritos do que vagas, portanto no domingo passado fomos lá para o professor contar-nos sobre a oficina de teatro e como funcionaria. Ele explicou que seriam todos os domingos durante o primeiro semestre a aos sábados e domingos no segundo e que não podemos faltar ou perderíamos a vaga. Após isso, ele fez uma espécie de entrevista com todos nós (não particular) perguntando o porquê de estarmos ali e tudo mais...
Enfim, depois sairia a lista dos "aprovados".
O problema é que no fim só eu passei na seleção, então desanimei muito, porém acabei indo para conhecer né...

Foi bem interessante, apesar do trabalho para ir até lá (ainda mais sozinho, que fica bem mais chato e até perigoso). Começou com umas conversas de humanas lá que eu não entendi quase nada e depois com um papo de teatro/arte assim que continuei do mesmo jeito, mas ele indicou uma bibliografia de livros, filmes e grupos teatrais para seguirmos durante o semestre (que eu também não conhecia nada, mas então entrei nessa para passar a conhecer).
Fizemos então umas atividades corporais meio 'constrangedoras', que consistiam em vários alongamentos e movimentações. Mas acredito que seja disso mesmo que se trate o teatro; de desenvolver esta capacidade de 'auto-conhecimento' e deixar pra lá as 'vergonhas', enfim, não sei, sou de biológicas hahahaha, e isso é algo mais profundo que não sei explicar (ainda).

Acredito que será um certo sacrifício para mim continuar com isso, pelo tempo ('perder' um bom tempo de domingo), pela dificuldade das atividades e deslocamento e ainda pelo estudo requerido (pois agora mesmo estou dando uma olhada no material sugerido e está bem complicado para mim (já disse, não sou de humanas e esses textos são meio ruim de ler para mim!).

Enfim, vou dar meu máximo, como de costume, e agora vou voltar a tentar estudar um pouco sobre isso.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

100sacional!

Postagem n° 100!!! E com ela 100 novidades!! (sqn).

Ueba, nunca imaginaria que este projeto de diário iria chegar a tantas postagens (apesar de isso ter levado aproximadamente 2 anos). Fiquei adiando um pouco esta postagem quando dei conta que tinha feito a 99ª postagem sabe para quê?

Isso, pra postagem da minha "saída do armário"!

Bom, apesar disso, começarei com um pouquinho do finalzinho das minhas férias de verão (;-;).

Uma das coisas que fiz foi, como disse, terminar de jogar a rota de Shun em Morenatsu e, não sei se foi pelo fato de eu não ter tido muito tempo e ter ficado um tanto quanto apressado, mas não gostei muito não. Achei bem esquisito na verdade por Shun ser um personagem muito novo e ingênuo, o que tornou a experiência um tanto quanto desconfortável para mim, devido ao fato daquilo ter se tornado quase uma pedofilia ou um Shota. Outra coisa que pode ser também é que por eu estar muito apaixonado pelo Juuichi, qualquer outro nunca será tão bom quanto ele para mim, enfim, não sei; de qualquer forma, meu ranking seria:
1°: Juuichi
2°: Kounosuke
3°: Shun
4°: Kouya

Ok, prosseguindo, minhas aulas começaram dia 15 e eu voltei dia 14 para ir as aulas, e neste dia eu troquei de celular e chip, o que me fez perder todos meus contatos e eles me perderem também; uma confusão, que eu ainda não arrumei exatamente e nem pretendo, tenho muita preguiça e deixarei para adicionar e passar o número tudo de novo.

Acabou também que, assim como o clichê já me avisava, este semestre está ainda mais corrido, e acabei novamente adiando absurdamente minha postagem aqui.
Muita coisa aconteceu, minha primeira vez vomitando aqui (em minha defesa eu estava com muuuto sono e praticamente em jejum) e meu aniversário. Fiquei muito feliz em ter recebido uma festa surpresa é visto que pelo menos algumas pessoas se importaram em fazer isso para mim.

Bom, agora retrocedendo um pouco, vamos para o negócio tenso que me ocorreu lá em casa, na noite do dia 13, antes da viagem de volta para SP.
"Mãe, pai, tem algo que eu poderei vos dar que nenhum de meus irmãos mais poderão... Um genro, eu sou gay" - este foi o discurso que fiz aos meus progenitores para me assumir a eles.
Como já era um pouco esperado, minha mãe não lidou muito bem com isso, pude ver que ela ficou bem decepcionada e ficou por falar comigo coisas como "vai passar, você ainda vai encontrar alguma menina, vai sim", enquanto eu tentava explicar a ela que não é bem assim é que eu sei o que eu quero para mim em vão. Meu pai ficou apenas calado por um bom tempo, o que me deixou um pouco apavorado. Me abri bastante a eles, dizendo como me sentia em relação à minha vida na faculdade escondendo de todos minha sexualidade e de como penso que ficaria mais feliz tendo isso bem resolvido com todos.

De maneira geral, foi muito positivo, a ponto de que não fui expulso de casa ou sofrido qualquer agressão, mas também não foi uma perfeição, tendo apoio e acolhimento dos dois, que por sinal (agora incluindo meu pai), falaram muito para que eu na verdade fique "de boa" sem falar sobre isso com ninguém. Está certo que isso pode ser por uma espécie de proteção deles, que não querem que eu sofra descriminação ou algo do tipo e até eles mesmos, que falaram também que "as pessoas iriam ficar falando coisas como 'olha lá, é o filho do fulano e fulana'", porém eu sei que não estava muito feliz do jeito que estava, que já era o tal do "de boa" e que eu precisava mudar isso, e que, quanto mais tempo eu ficasse adiando essa notícia, mais complicado seria dá-la.

Na viagem para cá então também não tocamos mais no assunto, aliás, não tocamos mais neste assunto desde então. Só que também eu não consegui falar sobre isso por aqui na faculdade com ninguém ainda, pois, por incrível que pareça, eu ainda tenho medo disso.

É estranho, não é? Eu pensava que ao contar para os meus pais meus problemas quanto a isso estariam completamente solucionados, mas, mesmo assim depois disso, continuo meio "encalhado" quanto a isso, o que me faz lembrar novamente daquilo que falei antes: "será que na verdade o problema não está em mim mesmo, que tenho alguma espécie de preconceito contra mim mesmo?". Talvez tudo seja sempre assim mesmo, da mesma forma como foi com meu ex, que eu pensei que o namoro seria uma maravilha e que me daria força para me resolver quanto a isso e no final foi diferente.

Apesar de eu ter meio que "tacado o foda-se" e falado aos meus país que "depois de eu contar às demais pessoas, quem achar ruim de alguma forma e deixar de ser meu amigo não será uma grande perda para mim, pois uma pessoa dessa não merece ter a mim como amigo mesmo, e nisso vale muito o tal ditado do 'antes só do que mal acompanhado'", acabei não tendo coragem para apenas vir aos meus colegas de apartamento e esclarecer-lhes de uma vez minha orientação sexual até então.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Holidays' Report

Bom (não, na verdade, ruim), as férias já estão para encerrar, e notei que acabei também não falando o que fiz nelas (por enquanto).

Nestas férias, além de dar início às minhas aulas da autoescola, me frustar com minha barba (digo, a falta dela), iniciar um "experimento" com o cabelo e me remoer no dilema de sair ou não do armário; também comecei a jogar um novo jogo: Hearthstone: Heroes of Warcraft.


É um card game bem divertido e também meio que não exatamente "pay to win", o que me encoraja mais ainda a jogar hahaha. O jogo me foi uma boa pedida, pois costumava gostar de card games (Yu-Gi-Oh e afins) e já estava fora por um bom tempo. Além disso, ao contrário de Dota2, não apresenta taaaanto problema em ter uma conexão ruim (como no meu caso ;-;). Acabei até influenciando meus irmãos a jogarem também hahaha.
Além de tudo, gosto muito da arte e do 'contexto' do jogo, no estilo 'Senhor dos Anéis', com orcs, anões, etc.

Outra coisa que finalmente acabei fazendo (um passo por vez) foi começar a assistir uma série, e a que eu peguei para assistir foi: Parks and Recreation.



Também estou curtindo muito assistir, e acredito que apenas não terminei de uma vez porque a internet é muito ruim aqui em casa, comecei com um pouco de tempo de férias e já estou quase terminando a quinta temporada!
É bem engraçado, começa como uma espécie de The Office (embora eu nunca tenha assistido), mas começa a tomar um rumo que acredito ser bem diferente com um tempo (não se limitam especialmente ao departamento deles, mas à cidade inteira, algumas vezes até saindo dela).
Além disso tudo, têm uns "eye candies" (colírios (?), coisas boas de se ver hehe), como o ator Nick Offerman, que definitivamente pode ser considerado um 'modelo' de homem de verdade Chris Pratt, que atualmente já é muito querido pelo público em geral e que, pessoalmente, acredito que estava melhor em seus tempos de Parks & Rec. - mais "cheínho" - além de ser um personagem ingênuo e engraçado, que o torna ainda mais carismático.

Então, basicamente é isso que estou fazendo nas férias... Como eu já 'prometi' há muito tempo atrás, talvez eu chegue a jogar Morenatsu com as demais rotas, mas ter que fazer isso escondido também me desestimula... Quem sabe...

sábado, 23 de janeiro de 2016

Decepções e Conclusões (?)

Então, muita coisa rolou desde a última atualização; eu fiquei pouco mais de um mês sem "fazer a barba", digo, considerando o fato de que eu não tenho uma, apenas não passei a lâmina de barbear como um teste e projeto para ver como ficaria, pois, não sei se já disse isso aqui antes mas, para mim, um homem fica pelo menos uns 50% mais atraente com barba.
Eu queria muito ter uma, mas pelo que percebi com o projeto, não é "apenas deixar crescer", como algumas pessoas dizem. Não tem jeito, tem mais a ver com a sua genética mesmo, e a minha apenas o tempo (muito dele) pode fazê-la crescer (e eu "fazendo a barba" sempre, para "engrossar" os pêlos).

Enfim, após esse desapontamento comigo mesmo, raspei tudo de uma vez e voltemos a minha escala anterior; a de esperando o tempo fazer com que eu amadureça num atraente homem de barba (hahaha).

Outra coisa que estou tentando "fazer com meu corpo" desde o início das férias foi mudar um pouco o corte de cabelo. Na verdade já faz um certo tempo que acho legal esse tipo de cabelo, mas nunca tive uma certa iniciativa, e agora estou realmente sentindo que será e está sendo difícil. O que eu estou querendo fazer com meu cabelo é fazer do estilo "rat-tail". Acho muito legal quando fica bem grandão e pode-se até trançá-lo.
É basicamente isso: um "mullet", mas apenas no meio.



Assim é como eu acho legal: com o resto do cabelo "normal" (manterei o meu do mesmo jeito que era), só que com o "rabo de rato".

Só que: até que o "rabinho" cresça até pelo menos a segunda imagem, já demorará um bocado, e só do tempo que estou deixando (uns 2 meses) não fez nada, aliás, está ridículo, parecendo que o cabeleireiro esqueceu de cortar a parte de baixo do meu cabelo, horrível MESMO. E não sei se suportarei mesmo continuar com isso; por enquanto ainda estou porque foi o começo das férias, e ninguém me viu assim ainda fora minha família (porém hoje sairei com uns amigos e com certeza serei motivo de chacota de hoje em diante).
Espero que pelo menos até começarem as aulas ele esteja ao mesmo "socialmente aceitável", porque do jeito que está hoje está como já descrevi anteriormente, e, em meus estágios da faculdade acredito que não serão muito bem aceitos.

Outra coisa que tenho que dizer é que eu ainda não tive a coragem de me assumir aos meus pais e não sei quando que terei... Não sei bem ao certo o motivo e acredito que quando acontecer não será muito planejado... Eu vivo sempre refletindo sobre estas coisas, e atualmente estou pensando que talvez o motivo disso tudo seja por um preconceito vindo de mim mesmo! Sim, o único motivo para que eu não tenha coragem para isso deve ser porque no fundo eu mesmo tenho vergonha de falar isso, e, por conta disso eu não tenha coragem para fazê-lo. Apesar de eu falar para mim mesmo muitas vezes que estou convencido disso e tudo mais, não consigo deixar de ter vergonha de falar isso para meus pais; isso só pode significar que no fundo no fundo eu tenha um certo preconceito com isso e não queira falar.
Bom, na verdade não sei, pois, como disse anteriormente, pode ser que eu esteja escrevendo isso agora e hoje mesmo mais tarde eu consiga falar com meus pais, sei lá, eu sou bem esquisito mesmo...

Bom, há uns dias atrás, "personalizei" esse porta-lápis com uns desenhos que, pessoalmente gostei muito. O primeiro ursinho me parece muito simpático, enquanto o segundo está meio confuso e um pouco fofo por isso... A pata foi feita pois eu iria desenhar outro urso, mas deu errado e como estava de caneta, passei por cima e resolvi fazer aquilo para "disfarçar" o erro xD.

Mais uma vez; como vocês não acham isso totalmente daora?!