domingo, 26 de junho de 2016

Modelagem Social

Já parou para pensar o quanto somos influenciados pela sociedade em que estamos inseridos?
Ultimamente, andei pensando bem sobre diversas condutas e até mesmo pensamentos que tenho, e acabei percebendo que, mesmo muitas vezes sendo racional, há coisas que não conseguimos (ou então é muito difícil) de mudar.

Por exemplo, como já foi dito aqui, me assumi gay para meus pais, porém, apesar de racionalmente entender que não há nada de errado (que haja necessidade de esconder ou se envergonhar) nisso; ainda não consegui 'me assumir' (este termo assumir me soa muito errado - como se fosse algo ruim, mas é o mais adequado para o entendimento do que eu quero dizer, fazer o quê...) para mais ninguém.

Por que isso acontece? Eu já me entendo como gay, sei que não é nenhuma 'fase' e nem vejo isso como algo ruim ou errado (afinal, como também já devo ter dito, o que importa é o meu caráter, que não tem nada a ver com a orientação sexual), todavia ainda assim não consigo entrar neste assunto com mais ninguém.
É esquisito não é? Também achei... E acredito que eu sei porque isto acontece: por causa de uma espécie de "lavagem cerebral" que eu mesmo (e todos nós) sofremos pela sociedade, que nos impôs condutas 'adequadas' ou 'esperadas' que seriam o "correto" a se seguir. Talvez assim ainda esteja um pouco complicado de entender, mas a seguir vou dar um exemplo que foi epifania para mim e muito provavelmente para você também será.

Sobre relacionamentos, qual seria o 'modelo' que funciona para você? Monogâmico/"Tradicional"? Para mim também... Mas agora pense um pouco: o que seria o relacionamento monogâmico para você?
Encontrar alguém companheiro, que te apoie e tanto este alguém quanto você gostem de estar perto um do outro e fazer coisas juntos... Ah, além disso, vocês dois fazem sexo, e, exclusivamente um com o outro.

Ué, sendo assim, com esta 'exclusividade', você está privando a pessoa que você gosta de, se quiser, sentir prazer sexual com outra pessoa que não seja você. Isso não soa um tanto quanto possessivo? Ela pode muito bem continuar conversando com você, morando junto, dando risadas juntos, torcendo por você, fazendo sexo com você, mas ainda querer fazer sexo com uma outra pessoa do trabalho, por exemplo. Se você só não aceita que seu companheiro faça sexo com outra pessoa, você não estaria sendo possessivo ao reprimir os desejos sexuais dele?
E o pior é que o que mais se encontra por aí (pelo menos pessoalmente) são os caras (os com quem eu converso) que são comprometidos falando que querem 'pegar' tal pessoa, que 'comeria' fácil tal fulana... Enfim, se é assim, porque não "progredimos" para os Relacionamentos Abertos?

Era neste ponto onde eu queria chegar: acredito que 'o futuro'/'o progresso' dos relacionamentos sejam os Relacionamentos Abertos, pois, veja só, são mais ideais; o casal não precisa deixar de se amar, mas também não reprimir seus desejos de se relacionar com outra pessoa. Não é porque o fulano quer fazer sexo com outra pessoa que não seja seu par que ele necessariamente não goste mais de seu par, ou que não o queira bem...

Sendo assim, ao pensar racionalmente, os Relacionamentos Abertos são melhores que os monogâmicos/"tradicionais", pois um têm tudo que o outro tem, só que com o "adicional" da possibilidade de poder também se satisfazer com outra pessoa.

É aí que entra o assunto do post: apesar de eu reconhecer isso que disse acima, para mim (pessoalmente), eu quero um relacionamento monogâmico/"tradicional". Por que? Porque me satisfaz e é "bonitinho", conforme a SOCIEDADE implantou a ideia de relacionamento na minha cabeça.
Não é estranho como, mesmo depois de chegar a uma conclusão lógica e racional de que o outro tipo é "melhor", eu ainda prefira o "tradicional"?
Isso acontece porque eu já fui criado e 'moldado' por essa sociedade, com 'regras' que nem sempre fazem sentido lógico, mas que estão "enraizadas em nossas cabeças."

É assim que funciona para o assunto das diferentes orientações sexuais: de maneira lógica e racional, não há nada de "errado" ou "ruim"; porém para as pessoas que já têm certas "ideias enraizadas na cabeça", isso não deveria existir, mas, como mostrei no exemplo dos relacionamentos, são ideias tão solidificadas em nossas cabeças que são difíceis de serem mudadas.
Por exemplo: O mesmo que acontece com os intolerantes ao você expor que ser homossexual, por exemplo, não é algo ruim ao analisarmos racionalmente e mesmo assim ele não conseguir aceitar; é o que acontece quando eu te digo que um Relacionamento Aberto é melhor que o "tradicional" e mesmo assim você continua querendo um "tradicional" para você. Tudo isso é "culpa" da modelagem que sofremos pela sociedade.

domingo, 19 de junho de 2016

Hipster

Outro dia estava conversando com um amigo sobre filmes bonitos, quando o mesmo citou sobre O Pequeno Príncipe, que, pessoalmente, julgo como overrated, e não achei tão tocante/bom quanto as pessoas citam. [Falarei então noutro post sobre umas coisas que acho mais emocionantes que o dito cujo]

Porém, isto me fez pensar um pouco sobre umas coisas; será que se O Pequeno Príncipe não fosse tão 'famosinho' eu fosse valorizá-lo mais? Eu realmente comecei a me analisar um pouco melhor; e eu realmente gosto de bastante coisa que não são muito "clichê". Exemplos para diversas coisas:
Música: costumo não gostar muito das nacionais já (poucas me agradam mesmo), gosto bastante de músicas antigas (principalmente Frank Sinatra), músicas em japonês e em inglês, sendo que gosto de umas bandas meio consideradas hipsters (The Strokes, Arctic Monkeys, Bear's Den...), gosto de ouvir BGMs;

Filmes: não assisti Star Wars nem Trek, Senhor dos Anéis (mas este ainda tenho vontade), Poderoso Chefão, Pulp Fiction, Matrix...;

Gostos: não gosto de futebol, carros, mulheres (lol) (por sinal, gosto dos bears, que são relativamente uma porção mais 'underground'). O gênero de jogo que mais gosto é rpg (os que mais gosto normalmente não são muito conhecidos - Final Fantasy Tactics, Atelier Iris, Yggdra Union...), a especialização médica em saúde da família me é uma sincera possibilidade;

estilo de cabelo que quero é bem peculiar. O de se vestir também é um tanto quanto 'diferentão' (digo, mais a opinião, pois na real não me visto do jeito que acho legal mesmo por falta das roupas e vergonha/timidez (gosto de uns capuzes, botões...)).

Enfim, de certa forma, acredito que eu tenha um pouco de um Hipster no meu interior, mas que provavelmente só será 'liberto' depois de muito tempo; quando eu adquirir uma independência e/ou uma aceitação melhor por parte de mim mesmo.


segunda-feira, 13 de junho de 2016

Atualização Lúdica

Terminei o Atelier Iris! :) Agora passarei para o jogo Soul Nomad & the World Eaters!
Para evitar redundâncias, evitarei comentários, pois, como já podemos reconhecer um padrão, o jogo conta com uma arte muito bonita e sistema diferente de batalha, muito criativo e que possibilita diversas opções ao jogador.

Pois é, a distribuidora NIS America aparentemente tem bom gosto (é a mesma de Atelier Iris na América do Norte)



Enfim, um jogo com Selo Déo de Qualidade! xD

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Música: Undertale OST

Lá vou eu novamente com BGMs de jogos... Eu sei, pode parecer chato, mas sou assim mesmo. :I
Desta vez, será de um jogo que percebi que teve uma certa visibilidade recentemente, mas que não joguei, e com certeza ficará na lista dos jogos que ainda quero jogar.

MAS, entrando pra seita que dói menos, sei que o momento em que eu for jogá-lo não está tão próximo; e contentei-me em apenas apreciar sua OST pelo Youtube estes dias (anteontem, creio eu...), e fiquei muito satisfeito com isso!

Lá vai mais uma daquelas indicações de OSTs/BGMs super gostosas de se deixar ao fundo enquanto estuda: OST de Undertale!