sábado, 27 de setembro de 2014

=´(

Uma das poucas coisas que 'estar no armário' me evita fazer é falar sobre alguma coisa relacionada a isso com outras pessoas, amigos, familiares, coisa que me chateou um pouco essa semana.

Domingo eu assisti ao filme "The Normal Heart", que trata da história da AIDS nos anos 80.
O protagonista, interpretado por Mark Ruffalo, é um jornalista gay que tenta evidenciar a doença à sociedade para conseguir ajuda.

O ator mandou muito bem na interpretação, fiquei muito fã dele, e o filme é bem forte e bonito, até chorei ;-;. E depois fiquei com muuuuita vontade de comentar sobre ele com alguém, queria que meus amigos assistissem, mas acabei sem falar sobre ele nem nada pra ninguém, porque né...

Enfim, na verdade acho que eles nem iriam querer... ;-;




Viajando na aula de Química.

sábado, 20 de setembro de 2014

As Crônicas de Nárnia

Outro termo para dizer 'estar no armário' é 'estar em Nárnia'. E como eu estou, escreverei algumas crônicas relacionadas a isso.

Uma coisa que me ocorre bastante e me deixa um pouco desconfortável é quando estou com algum amigo e sua família e vem alguma brincadeirinha em relação aos gays.
Por exemplo, semana passada, eu e mais uns amigos fomos almoçar na casa de outro, e eles estavam se zoando chamando um dos amigos presentes de gay, e uma hora, quando estávamos na cozinha, um deles disse uma coisa insinuando que o dono da casa era gay, mas sua avó e mãe, que estavam ali por perto, ouviram e ficaram meio impressionadas, com reações do tipo: "Credo, [nome do amigo]..."
Tendo que explicar que não se passava de uma brincadeira, e com direito a resposta delas do tipo: "Deus me livre..."
E eu lá parado com cara de paisagem enquanto isso tudo. c:


Guerreiro(?)

Auto retrato mais bonito :D

Matando tempo na aula..

<3

domingo, 14 de setembro de 2014

Perfeccionista Esforçado Teimoso Indeciso Infeliz

Ando acreditando que eu possa ser perfeccionista.
Na verdade nunca pensei nisso por mim mesmo, mas recentemente, observando as pessoas ao meu redor, percebo que eu tenho uma diferença em relação aos demais quando realizando uma tarefa.

Copiando a matéria da escola, procuro pelo menos escrever com uma letra legível (minha letra não sai bonita), sim, isso soa um pouco como o mínimo que eu deveria fazer, mas, a maioria não se preocupa nem com isso;
Ao fazer algum tipo de atividade física, como, por exemplo, arremesso de peso, procuro fazer da maneira mais correta possível, prestando atenção em onde estão meus pés, a maneira que seguro o peso, altura, onde deixar os braços e qual o movimento na hora de arremessar, coisa que a maioria ignora e apenas tenta jogar o negócio longe;
Onde consegui perceber bem essa peculiaridade foi na academia, isso quando eu ainda frequentava. Sempre procurei realizar o movimento da maneira mais certinha, sem mexer outras coisas quando realizando um exercício, fazer as repetições num tempo 'adequado', ao contrário da grande maioria (principalmente os da minha idade (olha o 'espírito velho' aí gente) que "roubam" nos exercícios forçando outros lugares ou colocando um peso elevado e realizando as repetições "correndo";
Entre outros...

Ah, e enquanto escrevia esse post, dei uma olhadinha de leve no Wikipédia sobre perfeccionismo (porque na realidade nunca pesquisei sobre esse assunto, o que estava pensando era apenas com base naquele conhecimento meio vago que adquirimos sobre os diversos assuntos apenas por ouvir sobre o assunto durante o dia a dia...) e acabei achando isso:
É descrito que existem dois tipos de perfeccionismo: o "normal" (quando a pessoa se esforça para fazer algo bem feito (segundo alguns, isso nem pode ser considerado perfeccionismo)) e o neurótico (quando a pessoa tem um comportamento compulsivo excessivo de esforço, chegando níveis monumentais e inúmeras quantidades de repetições da mesma atividade).
 Já pensei sobre isso, talvez em vez de ser perfeccionista, eu seja apenas esforçado, só que muito esforçado, porque normalmente quando faço alguma coisa, não basta esforçar, eu fico e fico lá até que fique satisfatório, o que também faz de mim um 'perfeccionista infeliz', por causa da minha frustração em não conseguir fazer uma coisa tão bem feita quanto gostaria, por minha falta de habilidade.
Ou também poderia ser que no final eu seja apenas um esforçado teimoso, que por isso demora tanto na hora de lavar a louça...

Não sei, rotular, caracterizar uma pessoa é muito trabalho, talvez se com meu esforço, teimosia, perfeccionismo eu tente fazer isso, esse post não termine nunca.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Cara Amuada

Já pensava um pouco sobre isso, mas esses dias, enquanto brincava de desenhar pessoas, meus amigos me disseram que eu tenho uma cara de bravo.
Sim, como disse antes, eu pensava nisso, mas não sabia que os outros também 'percebiam' isso em mim.

Apesar de eu ter um humor relativamente bom, tenho uma cara irritada naturalmente. Diversas vezes eu estou normal e me percebo com as sobrancelhas franzidas. Isso pode parecer sexy em homens, porém acredito que isso valha mais para homens mais velhos, e não para mim.

Isso também acaba sendo ruim para mim porque sou muito tímido para conversar com os outros, e a cara de bravo provavelmente também não ajuda muito nisso, pois não é que eu não queira falar com ninguém e ande com cara de irritado, e sim que eu gostaria, mas não tenho coragem e ainda por cima minha cara faz parecer que não quero papo com ninguém.

Por causa disso, também, a grande maioria dos meus amigos são pessoas que vieram conversar comigo num ponto e percebeu que não sou mal humorado e não quero conversar com ninguém

"Autorretrato" (nada a ver, não consigo fazer desenhos que realmente dê para perceber quem são).





Etapas de criação.

"Fursona" >w<

Sim, eu mal presto pra desenhar a cabeça, o resto então...



sábado, 6 de setembro de 2014

Você acredita que a injustiça, mesmo quando atinge só um, é uma ameaça contra todos?

Sim, pois quando uma injustiça acontece, independente de quem seja o principal prejudicado, acaba ameaçando a justiça em geral. Deve haver um equilíbrio na justiça, de tal modo que ao ocorrer uma injustiça, este equilíbrio é afetado, abrindo espaço para que mais injustiças aconteçam. É preciso, pois, que não nos conformemos com injustiças, visto que esta também é uma forma de fazer a justiça prevalecer.